A unificação de todos os reinos chineses antigos por Qin Shihuang (221 a.C.) foi preparada por processos políticos, econômicos e étnicos que ocorreram na China antiga na segunda metade do século I a.C. Embora o império Qin tenha durado apenas 13 anos, ele serviu como protótipo para as tiranias posteriores dos períodos da Antiguidade e da Idade Média.
O Império Han, que sucedeu o estado de Qin Shihuang, foi uma das maiores potências mundiais da época. O período de sua existência (206 a.C. — 220 d.C.) foi marcado por um desenvolvimento significativo da cultura, tanto na esfera material quanto na espiritual. Avanços importantes ocorreram nas ciências naturais — astronomia, matemática. A história tornou-se uma área de conhecimento independente. O período Han foi marcado pelo florescimento de novos gêneros literários, principalmente poéticos.
Sima Qian
A unificação do país e o fortalecimento dos laços econômicos entre suas diferentes regiões contribuíram para a formação de uma língua literária, embora grandes diferenças entre os dialetos continuassem a existir. Em certa medida, as particularidades dialetais também se manifestavam nas obras de diversos autores Han originários de diferentes regiões do império.
Como modelo da língua do período em questão, escolhemos a obra do famoso historiador chinês antigo Sima Qian, "Memórias Históricas".
O projeto deste livro pertence ao pai de Sima Qian, o historiador da corte Sima Tan, que, ao morrer, legou ao filho a missão de completar sua obra. Sima Qian assumiu o cargo do pai em 104 a.C. e começou a escrever as "Memórias Históricas", que foram concebidas como uma história universal da China desde os tempos míticos até o período em que o próprio historiador viveu.
As "Memórias Históricas" incluem 130 capítulos, divididos em cinco grupos:
"Registros Principais" — biografias de imperadores;
"Tabelas Cronológicas";
"Tratados";
"Casas Hereditárias";
"Biografias".
Esta última seção contém os capítulos mais artisticamente brilhantes, considerados modelos da prosa do período Han. Como textos representativos da língua chinesa antiga deste período, que chamamos de clássica tardia, selecionamos os seguintes capítulos das "Memórias Históricas":
lições 41–44 — capítulo 76 "Biografia do Senhor Pingyuan";
lições 45–47 — capítulo 77 "Biografia do Príncipe de Wei";
lições 48–50 — capítulo 81 "Biografia de Lin Xiangru".
Quanto ao conhecimento da língua chinesa antiga deste período, informações sobre ela estão presentes praticamente em todos os trabalhos gerais sobre a língua chinesa antiga, embora este período quase nunca tenha sido considerado uma etapa independente de desenvolvimento.
* Quanto ao conhecimento da língua chinesa antiga deste período, informações sobre ela estão presentes praticamente em todos os trabalhos gerais sobre a língua chinesa antiga, embora este período quase nunca tenha sido considerado uma etapa independente de desenvolvimento.
A unificação de todos os reinos chineses antigos por Qin Shihuang (221 a.C.) foi preparada por processos políticos, econômicos e étnicos que ocorreram na China antiga na segunda metade do século I a.C. Embora o império Qin tenha durado apenas 13 anos, ele serviu como protótipo para as tiranias posteriores dos períodos da Antiguidade e da Idade Média.
O Império Han, que sucedeu o estado de Qin Shihuang, foi uma das maiores potências mundiais da época. O período de sua existência (206 a.C. — 220 d.C.) foi marcado por um desenvolvimento significativo da cultura, tanto na esfera material quanto na espiritual. Avanços importantes ocorreram nas ciências naturais — astronomia, matemática. A história tornou-se uma área de conhecimento independente. O período Han foi marcado pelo florescimento de novos gêneros literários, principalmente poéticos.
A unificação do país e o fortalecimento dos laços econômicos entre suas diferentes regiões contribuíram para a formação de uma língua literária, embora grandes diferenças entre os dialetos continuassem a existir. Em certa medida, as particularidades dialetais também se manifestavam nas obras de diversos autores Han originários de diferentes regiões do império.
Como modelo da língua do período em questão, escolhemos a obra do famoso historiador chinês antigo Sima Qian, "Memórias Históricas".
O projeto deste livro pertence ao pai de Sima Qian, o historiador da corte Sima Tan, que, ao morrer, legou ao filho a missão de completar sua obra. Sima Qian assumiu o cargo do pai em 104 a.C. e começou a escrever as "Memórias Históricas", que foram concebidas como uma história universal da China desde os tempos míticos até o período em que o próprio historiador viveu.
As "Memórias Históricas" incluem 130 capítulos, divididos em cinco grupos:
Esta última seção contém os capítulos mais artisticamente brilhantes, considerados modelos da prosa do período Han. Como textos representativos da língua chinesa antiga deste período, que chamamos de clássica tardia, selecionamos os seguintes capítulos das "Memórias Históricas":
Quanto ao conhecimento da língua chinesa antiga deste período, informações sobre ela estão presentes praticamente em todos os trabalhos gerais sobre a língua chinesa antiga, embora este período quase nunca tenha sido considerado uma etapa independente de desenvolvimento.